“Angola está aberta ao mundo”, diz João Lourenço na ONU

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Angola está agora aberta ao mundo e quer investimentos estrangeiros em todos os sectores da economia, disse na Assembleia Geral da ONU o Presidente João Lourenço.

Depois de abordar a situação internacional, nesta terça-feira, 24, em Nova Iorque, Lourenço aproveitou a ocasião para “destacar as profundas reformas em curso (em Angola) para construir um Estado democrático e de direito e combater a corrupção”.

O objectivo, disse o Presidente angolano, é criar uma “cultura de prestação de contas” e um ambiente de negócios mais atraente, bem como aumentar a produção interna de bens e serviços.

“O Executivo encara esses desafios com seriede e transparência”, assegurou o Chefe de Estado, sublinhando que “Angola está aberta ao mundo e ao investimento estrangeiro em todos os domínios”.

Antes, no capítulo da política internacional, João Lourenço sublinhou os problemas do terrorismo e imigração ilegal, alguns daqueles que ameaçam a paz internacional.

Angola “defende o multilaterialismo” na resolução de problemas internacionais” e, neste aspecto, Lourenço defendeu “uma reforma profunda da ONU”.

Angola, disse, defende também o alargamento do número dos membros permanentes do Conselho de Segurança, de modo a incluir África e América Latina.

No que se refere à situação em África, o Chefe de Estado angolano salientou o terrorismo “sobretudo o de cariz fundamentalista religioso” e sublinhou que a comunidade internacional deve prestar atenção à situação na Líbia, onde zonas controladas por milicias “são fontes de abastecimento logístico e de terroristas que actuam no continente”.

João Lourenço sublinhou ainda o papel de Angola na resolução de conflitos nas regiões Austral e Central de África, como no recente acordo entre o Rwanda e o Uganda.

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