O crime de violação sexual contra uma menor de 12 anos que aconteceu no interior da Escola do Iº Ciclo Nzinga Nkuvo, no quarteirão W da Centralidade do Kilamba, não foi perpetrado por um professor de capoeira, tal como tinha noticiado o nosso jornal, na edição de Segunda-feira.
Segundo Carlos Peralta, dono e responsável da academia de capoeira, Alexandre João José, de 20 anos, que vem acusado de ter cometido tal crime, não é professor de capoeira.
Carlos Peralta confirma ter havido realmente um crime de violação sexual contra uma menor de 12 anos, no interior da Escola Nzinga Nkuvo, mas o elemento acusado não é, e nunca foi, professor de capoeira da academia de artes marciais que dirige.
“Não é um professor de capoeira, mas sim um aluno da escola, um colega da vítima. A informação que foi dada de que é um professor de capoeira não corresponde à verdade. Alexandre João José é um estudante da escola que tinha acesso à academia (porque esta fica aberta), mas não é professor”, reforçou.
Em função das declarações do responsável da academia que está na Escola Nzinga Nkuvo, o nosso jornal vê-se na obrigação moral e profissional de fazer este reparo e pedir desculpas à referida academia, bem como à comunidade angolana de capoeirista, pelos eventuais danos que a informação primária tenha causado.
Importa frisar que Alexandre João José, de 20 anos, o aluno que está a ser acusado de ter abusado sexualmente a colega, já está detido e espera para que seja encaminhado aos órgãos competentes para a devida responsabilização criminal.
Fonte:Jornal o País