Duas jovens perderam a vida em Luanda e três outras carregam actualmente sequelas irreversíveis, por terem tentado há dois anos, através de métodos impróprios, alterar partes do corpo como nádegas, ancas e pernas, com produtos químicos impróprios para ficarem mais avantajadas, revelou ao Jornal de Angola o cirurgião Renato Palma.
O médico revelou que o Hospital Josina Machel, em Luanda, já registou vários casos de jovens do sexo feminino, entre 17 e 21 anos, que foram mal sucedidas ao submeterem-se a este processo, vulgarmente conhecido por “jarda”, conduzido por pessoas que não têm o mínimo conhecimento sobre medicina e em locais impróprios.
“Elas foram incentivadas por amigas que supostamente haviam-se dado bem, mas, infelizmente, o mesmo não aconteceu com elas”, disse Renato Palma. Num dos casos, uma jovem chegou a morrer naquela unidade hospitalar, como consequência desse acto ilegal.