Cinquenta e oito milhões de dólares serão investidos para instalação no país de uma unidade industrial para fabrico e montagem de automóveis de marca “Pegado”, cujo financiamento foi disponibilizado pelo Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank).
Numa primeira fase, as viaturas serão montadas no exterior do país, para posteriormente começarem a ser montadas e fabricadas em Angola, no Waku Kungo, província do Cuanza Sul.
Em Julho de 2019 começam a chegar as primeiras 876 viaturas da marca Pegado, resultante da aprovação de um plano de 16 milhões de dólares que será amortizado junto dos fornecedores, paulatinamente.
Em declarações hoje à imprensa, à margem da cerimónia de pré-lançamento da Marca Pegado em Angola, o CEO do Grupo BMP, Bruno Miguel Pegado, informou que a construção da fábrica depende de alguns pressupostos, pois tem a linha de financiamento aprovada, mas ainda não está disponível.
Bruno Miguel Pegado disse necessitar para tal de garantias ou apresentar uma facturação superior a 10 milhões de dólares por ano para ter o financiamento para a linha de fabricação no território nacional.
De acordo com o empresário, com a linha de montagem de carros serão criados 100 postos de trabalho directos, tendo projectos e parcerias para implementação de mais de 60 mil empregos com o uso das linhas de produto da marca Pegado.
Em relação aos preços das viaturas, cujos modelos com nomes ligados a identidade cultural angolana, rondam desde os AKz 2,9 milhões (Macocola) e AKZ 14,4 milhões (Okavango).
Assegurou a devida qualidade com tecnologia para assistência técnica, manutenção das viaturas e peças sem limitação, pois vai ser fabricante.
Nesta primeira fase, com a chegada das viaturas em Angola um grupo de mecânicos vai frequentar formação durante três meses na China para atenderem as primeiras unidades que começam a chegar em Angola, mas as primeiras unidades vêem com um kit de peças para assistência técnica.
Depois vai começar o ciclo de recrutamento de quadros que vai trabalhar na fábrica de linha de montagem.
Os quadros deverão sair das universidades e centros de formação profissional.
A visão da empresa é o mercado angolano e a posterior entrar ao mercado africano onde tencionam estar entre as marcas mais comercializadas nos próximos 10 anos.
Nesta altura, a empresa tem já algumas solicitações para Congo Democrático, República Centro Africano, que querem direito de exclusividade para representar a marca nos seus países.
Muito obrigado Kilambanews