Dois anos depois do romance “Se o passado não tivesse asas”, o escritor angolano Artur pestana “Pepetela”, regressa as bancas literárias com “Sua Excelência, de corpo presente”, cuja apresentação pública acontece a 17 deste mês, no Centro Cultural Português, em Luanda.
Trata-se de uma obra onde o autor faz recurso a crítica mordaz ao abuso de poder e aos sistemas totalitários, disfarçados de democracia, escrita com um sentido de humor inteligente.
A história desenrola-se, num tempo recente, num local indeterminado de um qualquer país africano. Do protagonista e narrador, não se conhece o nome. Apenas se sabe que foi presidente de um país africano e que teve morte súbita, atingido por uma “maldita doença que apanhou a todos desprevenidos”. O insólito começa no primeiro parágrafo, com a declaração do narrador: “Estou morto”.
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