Candidatos ao concurso da Educação denunciam comercialização de vagas

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Alguns dos excluídos apontam o dedo à ministra

Candidatos a professores excluídos do concurso público realizado este ano pelo Ministério da Educação acusam a ministra da pasta, Maria Cândida Pereira Teixeira, de ter vendido as vagas.

Muitos dos candidatos, que tiveram entre 10 e 15 valores no exame, dizem não entender como é que na primeira fase estavam aptos e agora aparecem excluídos das listas definitivas.

Na segunda-feira, 10, foram publicadas as listas definitivas do concurso público em todo país, e mais da metade dos candidatos apurados na primeira fase foi exluída.

Zua Inga, licenciado em língua e literatura inglesa, admitido na primeira fase com nove valores, diz não entender o que terá passado para que fosse excluído da segunda fase porque a nota mais alta da sua turma foi a de um colega que teve 10 valores e que também foi excluído.

“O que posso dizer é que as nossas vagas foram vendidas pela ministra porque não entendemos como é que fomos aceites na primeira fase e na segunda fomos excluídos”, acrescenta Inga, segundo o qual “dos licenciados que concorreram nenhum foi admitido”.

Outras reclamações vêm da província de Cuando Cubango.

Adelino Quarta, de 25 anos e formado em bioquímica, disse à VOA que os concorrentes estão bastante agastados com a situação por que passam e apelam a uma maior celeridade na resolução do problema porque “o director provincial diz que o computador falhou”.

A VOA contactou o Gabinete de Comunicação Institucional da Educação que prometeu prestar esclarecimentos a qualquer momento.

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